O nome de Ribeirão das Mortes é atribuído por alguns historiadores que ali, junto a veio d’água, travou-se dois grandes combates. O primeiro combate é atribuído às desavenças entre o povo de Pouso Alegre e os fiéis de Santana, atual Silvianópolis. Segundo a lenda a imagem do Senhor Bom Jesus dos Mártires, foi vendida pelo padre Hermógenes, pároco de Santana, para os fiéis e instalada na igrejinha do arraial de Pouso Alegre do Mandu. Os fiéis vieram de Santana com o intuito de recuperar a imagem, e no córrego do Cantagalo travaram batalha com a multidão de homens e mulheres de Pouso Alegre. Os santanenses, sendo em menor número, perderam a batalha. Não houve mortos, apenas alguns feridos.
Alguns historiadores afirmam que o
Ribeirão foi batizado assim devido ao grande combate travado na época dos
Emboabas. Estudos aprofundados da história desmentem a lenda, e apontam o rio
Cervo, aberto para o ouro de aluvião que aparecia nas suas margens, como alvo
de disputa por paulistas e portugueses.
Ribeirão do Sangue foi o nome
primitivo do córrego que nasce ao sul da serra do Cantagalo e corre dali para o
Leste, até o rio Sapucaí. A compreensão do nome, segundo estudos realizados
por Augusto José de Carvalho, veio da
matança dos porcos na região, a partir das últimas décadas do século dezenove.
Ali eram abatidos muitos suínos para a indústria de banha.
CARVALHO, Augusto Jose. Terra do
Bom Jesus. Artes gráficas Irmão Gino ltda..Pouso Alegre, Minas Gerais,
1982. P.98 a 90
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