Nasceu em Pouso Alegre em 28 de Fevereiro de 1887 e faleceu em 17 de
Setembro de 1946. Filho de Antônio Coutinho Pereira (falecido) e de D. Ana
Augusta Garcia de Faria. Fez o curso primário em Silvianópolis na Escola do Prf.
Francisco das Chagas Ladislau. Cursou o Ginásio Diocesano “São José) de Pouso
Alegre, bacharelando em Ciências e Letras, a 9 de Maio de 1907. Cursou
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo recebido o diploma de médico,
depois de haver defendido a tese a 29 de Novembro de 1913. Casou-se com Dona
Leonor de Carvalho Coutinho.
Foi médico em São José do Paraíso, onde iniciou sua carreira. Em seguida
passou a residir em Pouso Alegre, onde exerceu a sua profissão. Foi professor
do Ginásio Diocesano “São José” e Fiscal Federal junto ao Ginásio e Escola
Normal “Santa Dorotéia”. Era Major Médico do Corpo de Saúde do Exército. Foi
Prefeito de Mocóca, quando da Revolução Nacionalista de São Paulo. Médico da
missão Rockfeller em Pouso Alegre, por dois anos, médico da R.M.V. da Santa
Casa de Misericórdia e do Hospital Regional “Samuel Libanio”. Escreveu várias
peças teatrais: “Pouso Alegre em traços”, “O Eden”, “Paraiso das Damas”,
“Princezita”, “De como se faz um Prefeito” (levadas em teatros nacionais pelas Cias.
Procópio Ferreira e Olavo de Barros).
Foi um dos primeiro Radioamadores de Pouso Alegre (PY4DX)- e quiçá um
dos mais animados do Brasil, nesta qualidade, prestou relevantes serviços ao
povo desta região, colocando sempre sua estação a serviço das causas úteis e
indispensáveis.
Pouso Alegre, prestou ao Dr. Garcia Coutinho a sua homenagem póstuma
dando o seu nome a uma das suas praças, onde também seus amigos ali construíram
seu busto como exemplo de bondade e caridade, com as seguintes inscrições: “Amigo!
Continuas vivendo e viveras eternamente no coração desta cidade”. “Médico dos
pobres! Aceita dos pobres desta terra o tributo da mais profunda gratidão”.
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