A repercussão do que dissemos em nosso ultimo número, sobre o Parque
Infantil foi grande. Pessoalmente e por meio de cartas, diversas pessoas e das
mais gradas, do nosso meio, tem vindo até nós a fim de nos manifestar a sua
solidariedade a respeito do assunto e isso nos leva, para não mentirmos a
missão de que se impôs a este jornal de sempre se bater pela verdade e pelo
progresso e desenvolvimento de Pouso Alegre, a tratarmos novamente da matéria,
chamando para ela a atenção de nossa administração publica, que hoje tem como a
testa um honrado cidadão, digno chefe de família o qual não pode ficar indiferente à sorte do nosso Parque Infantil
hoje inteiramente abandonado e desmantelado, próprio, por conseguinte, para o
recreio de nossa petizada e família que acompanha, com prazer, a esse ponto de
reunião, de inegável utilidade e grande alcance social.
Para mais agravar essa situação, chega-nos ao conhecimento que, marginais,
desocupados e elementos. Gente bem, quem sabe? Se postam a noite para o lado da
Igreja de Nossa Senhora do Rosario, parte escura do Parque (o guarda séde ao
lado aposto onde está a Prefeitura) e ai se dirigem as mocinhas e famílias, que
por ali sem vêm obrigadas a transitar, gracejos pesados, ofencivos a sua
dignidade...
Extraido do Jornal “O Linguarudo” 12/05/1963
Escrito como no original
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