Ligeiras crônicas, sobre alguns dos nossos mais interessantes tipos
populares, que a história olvidou, mas que vivem, personagens e fatos, na memória
e nos lábios daqueles que os conheceram.
As histórias heroicas, escritas a sangue, perduram enquanto a tinta
estiver fresca... Têm a duração dos fogos de artifício.
As pequenas histórias que se seguem não tem o cenário lúgubre dos campos
de batalha, nem a magnificência dos gabinetes. Processam-se no cenário humilde
da vida, na realidade crua das ruas.
Nunca foram pintadas a óleo. Mas, estão impressas na rotina dos que
olham a vida em todos os seus prismas.
Não fazem chorar, nem meditar. Fazem sorrir, somente. O sorriso está
mais perto dos lábios, que a lagrima dos olhos.
Leva menos tempo para o sorriso aflorar aos lábios, que a lágrima aos
olhos.
*Extraído
do Jornal “O Pouso Alegre”, 12 de Fevereiro de 1934.
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